segunda-feira, 12 de março de 2012

Com a devida crítica. Pra que a gente nunca esqueça do passado para agir no futuro, claro, mas que não pense que o futuro é repetição exata do passado. Pensar com as mesmas armas de 68, é viver 68 e encontrar saídas para 68. Anacronismo não ajuda o movimento. Nossa conjuntura é outra, com suas peculiaridades, e nossas estratégias de luta devem se basear justamente na conjuntura e contexto em que nos encontramos. Maio de 68 certamente é um guia para todes nós, mas não vamos ficar com fetichismos e repetições à exaustão de cenas que já se passaram, de símbolos que já fizeram sentido e de práticas que já surtiram efeito.




"...NÃO DEVEMOS SERVIR DE EXEMPLO A NINGUÉM. MAS PODEMOS SERVIR DE LIÇÃO". 


Mário de Andrade.

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